A crise! A crise! A crise!
Que palavra tão simples da língua portuguesa, do latim crisis, representa uma conjuntura perigosa, um momento perigoso e decisivo ou até desacordo político que obriga o governo a recompor-se ou a demitir-se.
Mas afinal por quantas crises passamos nós hoje em dia?
Crise Financeira,
quando nos deparamos com medidas de austeridade para fazer frente a um cenário económico bastante desanimador.
Crise Nacionalista,
quando nos identificamos com um país apenas porque nascemos neste cantinho do mundo à beira-mar plantado.
Crise de Identidade, quando nos perguntamos "quem sou eu ?", "o que faço aqui ?".
Crise Familiar,
quando trabalhamos 50 a 60 horas por semana sobre pressão e temos necessidade de descomprimir e isso não o sabemos fazer com a Família, deixando quase de existir esse termo, essa razão.
Crise do tudo ou nada,
quando hoje eu posso consumir, consumir, consumir e amanhã eu tenho de apertar, apertar, apertar...
Serão inúmeras crises, ou apenas A CRISE CULTURAL, que nos assola desde o dia 25 e que se tem vindo a agravar de segundo para segundo.
A crise de um povo pobre, sem pessoas capazes de VIVER, resistindo a pressões sociais, políticas, económicas, a lobbys, à ganância da corrupção...
Estamos na altura certa de mudarmos consciências, pois cenários de crise são oportunidades para quem tem inciativa, visão e objectivos definidos.
Vamos começar pelo inicio, respondendo às questões básicas que quando colocamos ao nosso interior, temos respostas vagas...
Como me vê a minha familia ?
Como me vêem os meus colegas de trabalho ?
Onde vou estar daqui a 5 anos ?
Onde vou estar daqui a 10 anos ?
Quem sou eu?
Quem serei se continuar neste "deixa andar" ?
Quem eu quero ser ?
Depois destas respostas bem pensadas, surge a última "Como vou lá chegar ?"
E a resposta a essa, é o nosso guião, alterável, mas obrigatório enquanto não o for.
Com objectivos a curto, médio e longo prazo.
Se for preciso procuramos ajuda, para respondermos à última questão... mas não podemos parar...
"Parar é morrer"...
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