quarta-feira, 3 de novembro de 2010

Descansar é importante!

No fim de um dia de vida vivida, é necessário descansar o corpo, a alma e revitalizar o espírito.
Existem diversos tipos de cansaço, pois cansaço representa a "ausência de" algo. No ínicio, ao longo e no final de um dia, podemos deparar-nos com a ausência de energia física e/ou psicológica, de paciência, de motivação, de sentido de vida até.

O descanso é um "recarregar de baterias" que deve ser aplicado da forma mais imaginativa possível, pois a criatividade, a iniciativa, a excentricidade e a oportunidade.

Qual a melhor forma de recarregar baterias após um dia trabalho ?
Exercício, dormir, ler um livro, ler um blog ;) ?

E tempo ?

É aí que surge a criatividade, temos de o ser tanto na gestão do tempo, como na optimização do tempo destinado ao descanso.


Vamos fazer um exercício...(Eu também), descrever todo o tempo disponível em blocos de 15 minutos ao longo do dia e pensarmos como usaríamos esse tempo se estivéssemos num campo verde, num fim de tarde de Outono ameno...

E aí vem a excentricidade...

Vamos abusar da imaginação... e no final vamos reler e/ou refazer o exercício.

E a surpresa... surge! Afinal podemos viver, descansar melhor, basta fechar os olhos... tão perto, tão fácil...

sábado, 23 de outubro de 2010

Vergonha

Nos tempos de hoje, assola-nos um sentimento estranho, um sentimento que nos corrói, a Vergonha...
Vergonha de viver onde vivemos, vergonha de fazer o que fazemos, vergonha de estar onde estamos.
A falta de apoio institucionalizada no actor social "adulto", faz com que a partir de uma determinada idade, a borboleta saia do seu casulo e tenha que voar...
Mas quem sabe realmente viver a vida ? Quem está preparado para viver ?

Será que há alguma preparação possível ?
Ou aprende-se no dia-a-dia...
Há visões divergentes neste ponto.

O que importa é que temos de viver, e expressamos ao longo dessa vida, objectivos, desejos, vontades, que podem ou não concretizar-se...
A não concretização dessas projecções, pode criar dentro de cada um, o estado de espírito mais repugnante, no meu ponto de vista... " A vergonha de nós próprios".
Ninguém sente A Vergonha, por um acto isolado, mas por um conjunto de circunstâncias, e aí está o busílis da questão, perceber os sinais.

Diariamente temos de estar atentos ao mundo que nos rodeia, e perceber onde nos posicionamos, tanto no seio familiar, no emprego, no bairro, como na sociedade em geral.
Com a identificação do posicionamento correcto em cada contexto, o passo seguinte é a avaliação 360º, analisando todos os conjuntos, os grupos sociais que nos rodeiam e perceber a opinião que temos dos mesmos e a que têm sobre nós.

E assim toda a vergonha torna-se consciente, pois...

Vergonha = Estar no mundo - Viver - Posicionamento

ou

Vergonha = Posicionamento + Viver + Acto reflectido com risco

Em suma,
Há a vergonha, de todos aqueles que estão no mundo por estar...
E a vergonha dos que tomam más decisões conscientemente.

segunda-feira, 18 de outubro de 2010

Viver com sentido

As pessoas que vivem por viver... arrepiam-me e fazem-me sentir que precisam de ajuda!
O Mundo não existia como o é hoje, se não houvesse pessoas com vontade de viver.

VIDA pode ter vários significados, mas eu atribuo-lhe este:

V de vencer, 
Necessitamos de vencer pelo menos 2 desafios por dia, um que alguém nos propõe e o mais importante que é o que propomos a nós próprios.

I de iniciativa, 
O tão comum "dar o primeiro passo" ou "atacar o problema" e pode ser tanto com acções práticas como sentar-se a analisar o problema e pesquisar soluções possíveis do problema/desafio.

D de desenvolver, 
Procurar todos os dias formas de sermos melhores, é um dos lemas que merecem mais louvor, pois a atitude necessária para dizer "Ainda não chega, posso ser melhor" é de um Grande Ser Humano.

A de Amor,
Amar é a palavra que apenas com 4 letras descreve uma combinação de inúmeras emoções: Carinho, dedicação, paixão, sede de fazer bem, e amor serve para tudo, desde os animais, emprego,..., família até à "cara-metade" de cada um.

sábado, 9 de outubro de 2010

A crise Cultural

A crise! A crise! A crise!

Que palavra tão simples da língua portuguesa, do latim crisis, representa uma conjuntura perigosa, um momento perigoso e decisivo ou até desacordo político que obriga o governo a recompor-se ou a demitir-se.
Mas afinal por quantas crises passamos nós hoje em dia?

Crise Financeira,
quando nos deparamos com medidas de austeridade para fazer frente a um cenário económico bastante desanimador.

Crise Nacionalista,
quando nos identificamos com um país apenas porque nascemos neste cantinho do mundo à beira-mar plantado.

Crise de Identidade, quando nos perguntamos "quem sou eu ?", "o que faço aqui ?".

Crise Familiar,
quando trabalhamos 50 a 60 horas por semana sobre pressão e temos necessidade de descomprimir e isso não o sabemos fazer com a Família, deixando quase de existir esse termo, essa razão.

Crise do tudo ou nada,
quando hoje eu posso consumir, consumir, consumir e amanhã eu tenho de apertar, apertar, apertar...

Serão inúmeras crises, ou apenas A CRISE CULTURAL, que nos assola desde o dia 25 e que se tem vindo a agravar de segundo para segundo.
A crise de um povo pobre, sem pessoas capazes de VIVER, resistindo a pressões sociais, políticas, económicas, a lobbys, à ganância da corrupção...

Estamos na altura certa de mudarmos consciências, pois cenários de crise são oportunidades para quem tem inciativa, visão e objectivos definidos.

Vamos começar pelo inicio, respondendo às questões básicas que quando colocamos ao nosso interior, temos respostas vagas...

Como me vê a minha familia ?
Como me vêem os meus colegas de trabalho ?
Onde vou estar daqui a 5 anos ?
Onde vou estar daqui a 10 anos ?
Quem sou eu?
Quem serei se continuar neste "deixa andar" ?
Quem eu quero ser ?

Depois destas respostas bem pensadas, surge a última "Como vou lá chegar ?"

E a resposta a essa, é o nosso guião, alterável, mas obrigatório enquanto não o for.
Com objectivos a curto, médio e longo prazo.

Se for preciso procuramos ajuda, para respondermos à última questão... mas não podemos parar...


"Parar é morrer"...